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🎓 Mestrado na Europa: o que realmente vale?

  • Foto do escritor: Janine Diniz Fortuna
    Janine Diniz Fortuna
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

Mestrado na Europa: o que realmente vale?


Na hora de validar um título acadêmico na Europa — especialmente se você está pensando em usar esse diploma para fins profissionais, como concursos, residência médica ou ingresso em doutorado — é essencial entender o que realmente é aceito pelas universidades e autoridades locais.


O que é um mestrado válido na Europa?


Na maioria dos países europeus, o mestrado é dividido em dois anos:

M1 (Master 1) – primeiro ano

M2 (Master 2) – segundo ano


Cada ano possui 60 créditos ECTS (European Credit Transfer and Accumulation System), totalizando 120 créditos no fim do mestrado.

Esse é o padrão definido pelo Processo de Bolonha, um acordo entre países europeus para padronizar o ensino superior e garantir que diplomas sejam comparáveis e reconhecidos entre si.

Sem os 120 créditos ECTS, o mestrado simplesmente não vale como mestrado na Europa. Ele pode ser visto como uma especialização ou formação complementar, mas não terá o mesmo peso acadêmico e não permite, por exemplo, acesso direto ao doutorado.


E os mestrados com menos de 120 créditos?


Muitos brasileiros fazem "mestrados profissionais" ou "especializações com nome de mestrado" que duram apenas 1 ano, ou que não seguem o esquema europeu de créditos. Alguns têm apenas 360 horas ou 30 créditos. Isso não é suficiente para ser considerado mestrado na Europa.

Esses cursos podem ser ótimos para capacitação prática, mas não têm valor acadêmico europeu como mestrado e, muitas vezes, são rejeitados em processos de equivalência, concursos ou progressão de carreira.


Dica final

Antes de investir tempo e dinheiro em um curso chamado “mestrado”, verifique:

Duração: deve ser de 2 anos

Carga horária: cerca de 120 créditos ECTS

Reconhecimento: se está alinhado com o Processo de Bolonha


 
 
 

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